O Papel do Cristão na Pacificação segundo o Evangelho de Jesus
A Bíblia não é só um manual espiritual, não. Ela também traz lições que mexem com tudo ao nosso redor: com a gente mesmo, com o outro, com o mundo. Quando Jesus fala sobre ser "bem-aventurado o pacificador", Ele não está só falando de viver em paz dentro de casa, não. Ele tá falando de algo bem maior, algo que toca em tudo, do nosso bairro ao cenário político. A missão de viver a paz que Cristo propõe não é só pessoal, é social, é política, é comunitária. E, em tempos de tanto embate, tanto "eu contra você", é bom a gente parar e pensar que, como cristãos, nosso compromisso com a paz deve ir muito além do que apenas um bom discurso. Tem que ser prática, tem que ser real, tem que mudar o que está ao nosso redor.
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2/11/20255 min read
Introdução
A Bíblia não é só um manual espiritual, não. Ela também traz lições que mexem com tudo ao nosso redor: com a gente mesmo, com o outro, com o mundo. Quando Jesus fala sobre ser "bem-aventurado o pacificador", Ele não está só falando de viver em paz dentro de casa, não. Ele tá falando de algo bem maior, algo que toca em tudo, do nosso bairro ao cenário político. A missão de viver a paz que Cristo propõe não é só pessoal, é social, é política, é comunitária. E, em tempos de tanto embate, tanto "eu contra você", é bom a gente parar e pensar que, como cristãos, nosso compromisso com a paz deve ir muito além do que apenas um bom discurso. Tem que ser prática, tem que ser real, tem que mudar o que está ao nosso redor.
A Mensagem de Jesus sobre a Paz
Quando Jesus fala das bem-aventuranças, Ele não está apenas jogando palavras ao vento. A paz que Ele propõe não é aquela paz que a gente encontra entre quatro paredes, sem ninguém brigar. Não é isso. Ele nos chama para a paz que é ação, que cura, que resolve, que constrói pontes onde todos só sabem erguer muros. O pacificador é aquele que, mesmo em meio ao turbilhão, ainda consegue tirar um fio de calma e esperança do caos, aquele que consegue ver mais além da briga, da divisão. Com os olhos de Cristo, ser pacificador é ir contra a maré, lutar por harmonia, e ser luz quando todo mundo parece estar preso nas sombras. E olha, isso é bem mais difícil do que parece, porque, em um mundo onde parece que cada um só sabe gritar, ser pacificador é quase uma missão impossível. Mas é esse caminho que Ele nos propôs.
O Compromisso Cristão com a Pacificação
Ser pacificador não é um “abrir mão do que penso” ou “deixar de lado as brigas só pra não arranjar confusão”. Não! Jesus não nos chamou para sermos passivos. Quando Ele fala de pacificação, está falando de um compromisso de reconciliação. Não é só uma briguinha de vizinho que você resolve com um pedido de desculpas. A coisa é mais profunda. Em um mundo político tão dividido, com ideologias que mais parecem estacas cravadas no solo, o cristão tem que ser aquele que não fica de braços cruzados, mas que se envolve, se levanta e busca agir. Não é pra se deixar levar pela raiva, não! É para se manter firme na sabedoria e procurar a solução onde parece não haver saída. O cristão, nesse cenário, não pode perder o norte. Ele deve buscar o entendimento, criar pontes, e não mais muros.
Isso, claro, se traduz na vida diária: respeitar quem pensa diferente, ouvir sem querer falar por cima, tratar o outro com dignidade, mesmo quando as ideias são contrárias. Parece simples, mas não é, né? Jesus pediu pra amarmos até nossos inimigos, para orarmos por quem nos persegue. E isso não significa concordar com o erro ou a injustiça. Significa agir de modo que o amor seja mais forte que o ódio, mais forte que a divisão.
A empatia verdadeira vai muito além de simpatizar com alguém. É se colocar no lugar do outro, sentir a dor dele e, de alguma forma, aliviar essa dor. Isso tem que estar em tudo que o cristão faz, tanto no cotidiano, quanto no palco maior da política. Em tempos onde a polarização é a ordem do dia e as diferenças se transformam em muralhas, o cristão não pode se calar. Ele deve ser defensor incansável da dignidade de todos, daqueles que estão à margem, dos invisíveis, dos oprimidos. E isso é difícil. O cristão vai ser constantemente desafiado a ser o elo de ligação entre a dor e a cura, entre a discórdia e a paz.
Além disso, essa pacificação vai muito além da cortesia. Ela precisa ser firme na luta contra a injustiça, contra a discriminação. Quem busca a paz de Cristo não pode fazer vista grossa para os abusos, para os que são pisados pela sociedade. A paz que Cristo nos pede não pode ser construída sobre os ombros dos oprimidos, sobre a desigualdade. Ela precisa ser solidificada em respeito, em justiça. Onde houver qualquer tipo de injustiça, o cristão deve se levantar e se opor, porque a paz sem justiça é apenas uma fachada.
A Pacificação no Mundo Político e a Reconciliação
E é na política, meu amigo, que o cristão tem um papel fundamental. O cristão não pode ser só mais um que se cala enquanto o mundo, lá fora, se parte ao meio. Em um cenário onde as brigas ideológicas são mais intensas que as trocas de palavras entre amigos, a postura de quem segue Cristo precisa ser de respeito. Não é para ser omisso, nem para ignorar as divergências, mas, antes de mais nada, para ouvir o outro. E ouvir com o coração, buscar entender, procurar soluções que envolvam o bem de todos e não só o bem do próprio lado, do próprio interesse.
A reconciliação não é apenas “ficar quieto”. Ela exige ação. Ela exige coragem. A política não pode ser um ringue de disputas e embates de ego, mas um terreno fértil onde a paz e a justiça podem florescer. Se a política fosse vivida com os ensinamentos de Cristo, ela não seria um campo de batalha, mas um campo de construção de soluções que atendem ao bem de todos, onde cada diferença se tornaria uma oportunidade de crescimento e aprendizado, tal qual a igreja primitiva em Atos se apresentou.
Jesus, com Sua vida, mostrou que pacificar não é um trabalho fácil. Ao contrário! Ele nos ensinou que, para pacificar, é preciso coragem e muita fé. Como o Príncipe da Paz, Ele se entregou por todos, sem olhar para Seus próprios interesses. Esse é o modelo: ser pacificador, mesmo quando o caminho parece tortuoso, mesmo quando o mundo parece estar virado de cabeça para baixo. Seja na política, seja na família, seja nas relações pessoais.
Conclusão
Ser pacificador, para Cristo, não é apenas não brigar. É um chamado a uma ação concreta: buscar a paz, agir com justiça, viver com dignidade e respeito por todos, até pelos nossos adversários. Em um mundo que parece só gritar e se dividir cada vez mais, a missão do cristão é mais urgente do que nunca. Ele deve ser luz, deve ser aquele que não se rende ao ódio, mas busca a reconciliação. Ele é aquele que leva paz, não apenas onde é fácil, mas onde é mais difícil, mais necessário. O cristão tem o dever de tratar todos com dignidade, respeito e compaixão, até mesmo os que discordam dele, até mesmo os inimigos. O chamado de Cristo é claro: em um mundo de divisões, sejamos os pacificadores, aqueles que semeiam a verdadeira paz, com justiça e amor. Que possamos, de fato, viver como filhos de Deus, construindo um legado de paz e reconciliação.
Reflexão
Discussão sobre Cristianismo e política contemporânea.
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