O que Cristo quis dizer com a frase vence o mal com o bem ? O que quis dizer com Amai vossos inimigos ?

As frases "vence o mal com o bem" e "amai vossos inimigos" são como faróis brilhando no meio da escuridão, nos chamando a ser mais humanos, mais amorosos, até mesmo quando o mundo parece estar desabando ao nosso redor. Elas resumem tudo o que Cristo ensinou, como se fossem a alma da ética cristã. São palavras que nos desafiam, não só a amar, mas a amar quando é mais difícil, quando a raiva e o ódio tentam nos cegar. São um convite para olharmos além da dor e da adversidade e enxergarmos o poder do amor como a verdadeira força que muda as coisas.

Não é fácil! Porque, se formos honestos, a gente cresceu ouvindo que é "olho por olho", que a vingança é doce. Mas, não! Isso ficou no Velho Pacto. O véu se rasgou e uma Nova Aliança surgiu. Jesus nos chama a fazer algo totalmente fora do padrão: responder ao mal com bondade. Ele nos convida a transformar a raiva em perdão, a violência em paz. E, com isso, não só acalma os ventos de conflito, mas abre uma janela de alívio e esperança para todos. Ele quebra o ciclo vicioso de ódio e nos ensina a mudar o jogo.

Quando a gente faz o bem, por mais difícil que seja, a gente está, na verdade, desarmando a violência. Estamos mostrando que o amor, a misericórdia e a paz têm um poder muito maior do que a vingança ou qualquer retribuição. Isso é o reflexo do próprio Cristo. Quando Ele foi injustiçado, maltratado e levado para a cruz, não revidou, não xingou, não maltratou ninguém. Ao invés disso, Ele se entregou por amor. Ele nos ensinou que o bem é o remédio para todos os males.

Sabe aquele momento em que você está sendo injustiçado, e seu coração só quer gritar de raiva? Pois é, Jesus estava lá, pendurado na cruz, e Ele disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem." (Lucas 23:34). Que exemplo! O exemplo mais alto de vencer o mal com o bem.

Em Mateus 5:44, Ele nos desafia ainda mais: "Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem." Isso não é um pedido fácil. Não é sobre deixar de lado as dores ou os erros do outro. Mas sim sobre responder com o amor que não olha para o comportamento do inimigo, mas olha para o coração, para o que Deus quer, para a reconciliação.

Resumindo, olha só:

• Amar o inimigo não é passar pano, não é concordar com o que ele fez, mas é entender que o amor de Deus por nós não depende do nosso mérito. Deus ama a todos, até os que erram, e Ele nos chama para agir do mesmo jeito.

• Esse amor, não é só sentir um “quero bem”. Ele é bem mais do que isso. Amar é agir. É orar, é ajudar quando o outro precisa, mesmo que, no fundo, ele seja o último ser humano que você pensaria em estender a mão.

• Amar os inimigos não só quebra o ciclo do ódio, mas abre a porta para a transformação. Quem diria, né? Às vezes, o mal não é vencido com gritos, nem com tapa na cara, mas com um amor genuíno, que faz o outro parar, refletir e se abrir para o perdão.

Então, fica a dica: o amor de Cristo não é só um sentimento bonito. Ele é uma ação. E é o maior poder que a gente pode oferecer ao mundo.