Visão do terceiro presidente dos Estados Unidos sobre posicionamento entre Estado e religião cristã e outras
Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, lá entre 1801 e 1809, e, meu amigo, ele foi uma peça-chave na construção do país. Foi ele, com sua mão firme e ideias afiadas, que ajudou a escrever a Declaração de Independência em 1776, quando os Estados Unidos decidiram dar um basta na Grã-Bretanha e se jogar na jornada de liberdade. Ele escreveu em 1816 para Emily Holcombe: "A religião é um assunto que deve ser tratado exclusivamente pelos indivíduos, sem qualquer intervenção do governo. A liberdade religiosa é um direito fundamental e natural que o governo não deve restringir ou influenciar." Ah, Jefferson já estava mais do que claro, né? Para ele, a religião era um assunto pessoal, uma escolha íntima. O governo, na visão dele, deveria ser neutro.
2/22/20253 min read
Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, lá entre 1801 e 1809, e, meu amigo, ele foi uma peça-chave na construção do país. Foi ele, com sua mão firme e ideias afiadas, que ajudou a escrever a Declaração de Independência em 1776, quando os Estados Unidos decidiram dar um basta na Grã-Bretanha e se jogar na jornada de liberdade.
Jefferson em 1776 era um representante da Virgínia no Congresso sendo um cara bem influente na política. Por ser um baita escritor e ter uma visão bem firme do que o país precisava foi incumbido de escrever o primeiro esboço da Declaração de Independência, que foi discutido, alterado e finalmente aprovado pelos outros membros do Congresso.
Jefferson ficou conhecido como quem batia firme na tecla de que as pessoas deviam ser livres, com seus direitos garantidos e sem aquele governo que interfere em tudo. Ele, aliás, tinha suas crenças. Era deísta. Sim, ele acreditava que Deus criou o mundo.
Jefferson, com sua visão afiada, tinha uma grande desconfiança de qualquer forma de poder que se achasse demais, seja o poder religioso ou o governamental. Para ele, a liberdade de acreditar no que quisesse era essencial. E não só isso, ele acreditava que ninguém deveria dizer como alguém deveria rezar ou como viver sua fé.
Para Jefferson, a separação entre a Igreja e o Estado não era só um detalhe, era um dos pilares para que a liberdade de verdade fosse garantida.
E olha, ele não fez segredo disso não. Deu suas explicações em várias cartas que, até hoje, reverberam por aí. Se liga nessas passagens:
Carta à Danbury Baptist Association (1802)
Aqui ele mandou ver, e com força! Escreveu para um grupo de batistas em Danbury, Connecticut, explicando, com a clareza de quem sabe o que está falando:
"Eu considero que a prática de separar a Igreja do Estado foi uma das melhores invenções do homem. O 'muro de separação entre Igreja e Estado' é erguido para garantir que o governo não interfira nas questões religiosas e que a religião não busque exercer influência sobre o poder governamental."
O recado estava claro, né? Jefferson, naquele momento, estava dando um toque na turma religiosa que tinha receio da influência do governo nas questões de fé. E ele estava ali para garantir que ninguém, nem o governo nem as igrejas, fosse invadir o território do outro.Carta a Samuel Kercheval (1810)
Em outra carta, dessa vez para Samuel Kercheval, ele foi mais fundo no assunto:
"A experiência tem mostrado que, onde o poder religioso e o poder civil estão misturados, a intolerância e a opressão prevalecem. Nossa constituição foi criada com o entendimento de que devemos manter a liberdade religiosa e o poder político como coisas separadas."
Ah, esse é Jefferson indo direto ao ponto. Ele sabia, como todo mundo sabia, que onde se mistura religião com política, o caldo ferve e o povo é quem sofre. O governo, para ele, deveria ser o guardião da liberdade, sem dar brecha para que igrejas tomassem o lugar das leis.Carta à Emily Holcombe (1816)
E se você acha que ele estava cansado de explicar, é só olhar o que ele escreveu em 1816 para Emily Holcombe:
"A religião é um assunto que deve ser tratado exclusivamente pelos indivíduos, sem qualquer intervenção do governo. A liberdade religiosa é um direito fundamental e natural que o governo não deve restringir ou influenciar."
Ah, Jefferson já estava mais do que claro, né? Para ele, a religião era um assunto pessoal, uma escolha íntima. O governo, na visão dele, deveria ser neutro.
Essas palavras que ele deixou espalhadas por suas cartas não são só filosofia, são diretrizes para um governo mais livre, onde as pessoas pudessem respirar, escolher suas crenças e viver sem amarras. Para Jefferson, separar Igreja e Estado não era apenas uma boa ideia, era essencial para garantir que o Estado não pisasse no direito de ninguém. E, se o governo respeitasse isso, a intolerância religiosa ficaria bem longe.