* Registro do anti-comunismo de Hitler, conforme matéria da emissora internacional da Alemanha Deutsche Welle que produz jornalismo independente em 30 idiomas

1933: Repressão ao Partido Comunista da Alemanha

Gábor Halász (rw)08/03/2025

Em 8 de março de 1933, Hitler aumentava a repressão ao Partido Comunista da Alemanha, cassando os mandatos de seus deputados. Dirigentes foram presos ou perseguidos e, uma semana depois, a agremiação foi proibida.

https://www.dw.com/pt-br/1933-repress%C3%A3o-ao-partido-comunista-da-alemanha/a-303729

Visão de C.S. Lewis, teólogo e professor de Oxford

C.S. Lewis, escritor, professor universitário em Oxford, teólogo anglicano, apologista cristão, autor de bestsellers mundiais e crítico literário no texto "Uma Resposta ao Professor Haldane" (do livro Sobre Histórias), bate de frente com a ideia de teocracia e com a noção de um governo cristão que tenta impor as crenças de forma autoritária. Ele coloca o dedo na ferida, dizendo que esse tipo de coisa, onde a Igreja ou líderes religiosos buscam o controle do governo, é algo falho e perigoso.

O texto de Lewis sobre governos teocráticos ou próximos a isso se encontra na página 137 do livro "Sobre histórias" encontrado nas principais livrarias Evangélicas do Brasil

"... Se nos for necessário um tirano,um barão ladrão é muito melhor do que um inquisidor. A crueldade do barão pode, às vezes, amainar, e em algum momento sua cobiça será saciada; além disso, como ele sabe vagamente que está agindo de modo errado, pode se arrepender. Mas o inquisidor, que confunde a própria crueldade e o desejo de poder e de medo com a voz do céu, nos atormentará infinitamente, porque o faz com a aprovação de sua própria consciência, e seus melhores impulsos lhe parecem como tentações."

C.S. Lewis, escritor, professor universitário em Oxford, teólogo anglicano, apologista cristão, autor de bestsellers mundiais e crítico literário no texto "Uma Resposta ao Professor Haldane" (do livro Sobre Histórias página 137)

Frase de C.S. Lewis teólogo inglês e professor de Oxford, autor de Cristianismo Puro e Simples com mais de 13 milhões de cópias vendidas:

" ... quanto mais qualquer governo se aproxima da teocracia, pior ele será. Uma metafísica, quando sustentada pelos governantes com a força de uma religião, é um sinal ruim. Ela os proíbe, como o inquisidor, de admitir algum grão de verdade ou de bem nos oponentes ..."

Citação em seu livro Sobre histórias página 137 encontrado nas principais livrarias do país

Visão de Charles Spurgeon sobre relação Igreja - Estado

"A união da igreja com o Estado é um golpe fatal para a verdadeira religião. A mão do rei, onde quer que caia sobre a igreja de Cristo, traz consigo o mal do rei. Nunca houve uma igreja cuja espiritualidade tenha sobrevivido a esse mal, e nunca haverá. O reino de Cristo não é deste mundo e, se tentarmos casar a igreja de Cristo com um reino mundano, engendraremos inúmeras maldades."

"... quando a igreja se tornou EXTERIORMENTE gloriosa, ela se tornou ESPIRITUALMENTE inferior... Seus ministros enriqueceram, mas sua doutrina foi empobrecida. Para cada grama de ouro exterior que ela ganhou, perdeu um tesouro da graça divina..

* Trechos do livro Política e Cristianismo do pregador batista britânico Charles Spurgeon, conhecido com "Príncipe dos Pregadores"

Importante: Circulam na internet textos atribuídos a Spurgeon que colidem frontalmente com o ensino que está registrado em seu livro Política e Cristianismo. Na pesquisa de tais textos conflitantes e atribuídos anonimamente ao pregador nem com uso de pesquisa profunda em IA é possível confirmar a autoria. Um lamentável registro. O que está escrito acima corresponde a registro efetivo e real do livro de Spurgeon, definindo o seu real posicionamento e pensamento.

"Se um homem que vive para Jesus e prega o Evangelho pudesse ser subitamente transformado no Imperador da Alemanha, seria uma terrível queda para ele! Viver para Jesus é o estilo mais elevado do homem! Deus conceda que possamos perceber isso ..."

Visão dos presidentes americanos Kennedy e Jimmy Carter

“Eu acredito em uma América onde a separação entre Igreja e Estado é absoluta, onde nenhum prelado católico dirá ao presidente (se este for católico) como agir, e nenhum ministro protestante dirá a seus fiéis como votar; onde nenhuma igreja ou escola religiosa receberá verbas públicas ou favores políticos; e onde nenhum homem será rejeitado para um cargo público apenas porque sua religião difere da do presidente que poderia nomeá-lo, ou da do povo que poderia elegê-lo."

John F. Kennedy 35.o presidente dos EUA em Discurso a Ministros Protestantes de Houston, 1960

“ Acredito na separação entre igreja e estado. O governo tem o direito de dizer o que acontece em um caso civil, como em um tribunal. E as pessoas religiosas têm o direito de dizer o que acontece em uma congregação de igreja. São duas coisas completamente separadas."

Jimmy Carter 39.o presidente dos EUA pelo partido Republicano . https://www.azquotes.com/quote/1570187

Carter lecionou na Igreja Batista em Plains, Geórgia, sua cidade natal, onde também foi membro ativo da igreja. Obteve o Prêmio Nobel da Paz em 2002 por seus esforços incansáveis em promover a paz mundial, a democracia, os direitos humanos e a reconciliação internacional.

Registros da Enciclopédia do Holocausto do Museu Memorial do Holocausto - EUA

link dos registros abaixo

A Enciclopédia do Holocausto é uma enciclopédia on-line, publicada pelo Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, que oferece informações detalhadas sobre o Holocausto e os acontecimentos em torno dele. Veja os registros no link:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/the-role-of-clergy-and-church-leaders

Segundo registros da Enciclopédia do Holocausto, conforme link, a maioria dos líderes cristãos na Alemanha recebeu bem a ascenção do nazismo em 1933. Eles não se manifestaram contra o discurso de ódio ou a violência. Depois de 1933, a maioria também não se manifestou contra as medidas legais que, progressivamente, retiravam os direitos civis dos judeus. Alguns líderes religiosos, especialmente dentro do movimento altamente nacionalista cristão alemão, da principal igreja protestante naquele país, apoiaram o regime nazista com entusiasmo.

• A maioria dos líderes cristãos na Alemanha apoiou a ascensão do nazismo em 1933.

• As respostas das igrejas ao nazismo e à perseguição contra os judeus foram moldadas pelo contexto político e social da época; e elas também foram influenciadas por um antissemitismo profundamente arraigado na tradição cristã.

• Ao não denunciar publicamente a perseguição contra os judeus, especialmente nos primeiros anos do regime nazista, os líderes cristãos foram cumplíces dos nazistas, assim como o foram outros líderes e profissionais alemães.

Jesus e o Palácio

"Jesus não nasceu em palácio ou em lugar de governo. Não buscou o poder do palácio em sua jornada de vida e nem orientou seus discípulos a buscarem. Satanás na sua tentação ofereceu todos os palácios e reinos do mundo que representavam o poder político da época mas Ele recusou de forma veemente. O lugar que seus pés pisavam a todo instante era no templo. E o palácio?

Só esteve lá no fim da jornada para ser julgado e morrer. Entre suas orientações não existe uma sequer que oriente discípulos ou seguidores a buscarem o ambiente e proteção palaciano.

A mensagem que traz é que o Poder de Deus é suficiente e não precisa de amparo de nenhum outro poder humano"

W.N Silva

Cristianismo e Política: Reflexões Necessárias

Como os ensinamentos de Cristo numa sociedade e mundo conturbados, iluminam a forma como devemos lidar com a política contemporânea, as questões e nuances implícitas ao tema sem perder de vista a missão original e única dada a igreja.

★★★★★

Visão do 3.o presidente dos Estados Unidos sobre Estado, religião cristã e outras

Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, lá entre 1801 e 1809, e, meu amigo, ele foi uma peça-chave na construção do país. Foi ele, com sua mão firme e ideias afiadas, que ajudou a escrever a Declaração de Independência em 1776, quando os Estados Unidos decidiram dar um basta na Grã-Bretanha e se jogar na jornada de liberdade.

Uma das declarações mais famosas e diretamente relacionadas à separação entre Igreja e Estado. A carta foi escrita por Jefferson em 1802 a uma comunidade batista em Danbury, Connecticut. Veja o que diz :

“Eu considero que a prática de separar a Igreja do Estado foi uma das melhores invenções do homem. O 'muro de separação entre Igreja e Estado' é erguido para garantir que o governo não interfira nas questões religiosas e que a religião não busque exercer influência sobre o poder governamental.”

Ele escreveu em 1816 para Emily Holcombe:

"A religião é um assunto que deve ser tratado exclusivamente pelos indivíduos, sem qualquer intervenção do governo. A liberdade religiosa é um direito fundamental e natural que o governo não deve restringir ou influenciar."

Em uma carta para Samuel Kercheval, Jefferson refletiu sobre a necessidade de um governo que respeitasse as liberdades individuais, incluindo a liberdade religiosa:

“A experiência tem mostrado que, onde o poder religioso e o poder civil estão misturados, a intolerância e a opressão prevalecem. Nossa constituição foi criada com o entendimento de que devemos manter a liberdade religiosa e o poder político como coisas separadas.”

Ah, a posição de Jefferson já estava mais do que clara, certo? Para ele, a religião era um assunto pessoal, uma escolha íntima. O governo, na visão dele, deveria ser neutro.

Quem é o pai da fake news ? Cristão pode propagar fake news e estar inocente diante de Deus?

Na Bíblia, Satanás é o verdadeiro "pai" da mentira, o arquétipo de todas as falsidades e enganações. Ele é o mestre das mentiras, o especialista em distorcer a realidade e fazer o mundo acreditar em histórias inventadas. A ideia de "fake news" (notícias falsas) pode ser bem moderna, mas o conceito de espalhar mentiras e enganar os outros é algo bem antigo, com raízes profundas nas Escrituras. E, saiba, a Bíblia aponta Satanás como a fonte dessa prática traiçoeira.

E, olha, isso não é algo para se ignorar, principalmente nos tempos de hoje, onde a polarização política e a falta de compromisso com a verdade estão por toda parte. Quando a gente repassa aquelas informações sem checar, sem saber se são realmente verdadeiras, o que estamos fazendo é abrir espaço para as mentiras. E, sinceramente, quando a gente se coloca nesse papel de difusor de "fake news", está, de certo modo, se alinhando com o pai da mentira. Aí, em vez de estarmos do lado da Verdade, que é Cristo, estamos deixando ela de lado, como quem escolhe servir a outra coisa.

Ele é o "pai" da mentira, e quem usa a mentira como uma ferramenta de defesa ideológica ou política, está seguindo o exemplo dele, se colocando debaixo da sua sombra, como quem se coloca como servo de um mestre traiçoeiro.

Viver sob o contexto da Nova Aliança é viver sob a Graça Redentora de Cristo.

A Graça traz em si o Perdão de Cristo a cada um de nós. É um favor não merecido.

O véu do Templo se rasgou trazendo a realidade da Graça que envolve: Amor, Misericórdia e Perdão inclusive ao inimigo tal qual Cristo ofereceu um dia na cruz por cada um de nós. Respeitar o oponente é pouco! Ele exige perdão!

A dúvida é se entendemos a mensagem e estamos repassando a todos os nossos devedores, incluindo oponentes ideológicos e políticos, o perdão sincero que Cristo nos ofereceu ou decidimos seguir o modelo da Velha Aliança recheado de embates e confrontos.

Para quem prefere seguir a Velha Aliança e pesa a mão no outro, um lembrete importante: A Salvação de Cristo para nós um dia perdidos só surgiu na Nova Aliança. O mesmo perdão que Ele oferece, exige a cada um de nós repassarmos. É só ler o que Ele ensina sobre perdão na oração do Pai Nosso!

W.N Silva

Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Lucas 4:5-7

Versão Almeida Revista e Atualizada

O que Cristo ensina sobre a relação com o oponente seja por posição ideológica ou política ?

Ao invés de pregar brigas ou separações, Cristo convida a gente a olhar até para quem pensa diferente como um igual, como alguém que também merece amor, respeito e dignidade. Ele mostrou isso com os próprios atos. Ele não só ensinava, mas vivia isso: desafiava seus seguidores a orar pelos inimigos e a responder o mal com o bem. Uma verdadeira lição de como viver sem muros, tentando construir pontes. Em vez de se fechar, a missão é promover a paz, ainda que o mundo lá fora pareça cada vez mais polarizado e cheio de conflitos. O que ele quis nos ensinar é que a compaixão é o caminho, mesmo quando as discordâncias parecem grandes demais.

Mas o Mestre foi duro com alguma classe de pessoas quando esteve aqui? Foi sim! Com sacerdotes e líderes religiosos da época que sabiam muito da Lei mas tinham muita dificuldade em entender a sua Mensagem. Entendiam do Velho, mas não conseguiam entender o Novo trazido por Cristo. A mensagem de Graça, Perdão e Misericórdia. Os sacerdotes deveriam ser o elo entre a mensagem divina e o povo, mas por não entenderam quase nada daquilo que o Senhor trazia para todos na Nova Aliança de Amor e Graça, não conseguiram cumprir o papel e chamado original. Se perderam no caminho. Deixaram o poder do palácio, o governo humano e a letra da lei tomarem o coração. O terreno tornou-se prioridade! Não perceberam que por amor de pecadores que nada valiam, o Senhor estava ali, abrindo mão da Glória e dando oportunidade de Salvação a quem definitivamente não merecia. Assim, o Salvador e a Nova Aliança se tornaram imperceptíveis a seus entendimentos e olhos. Tal qual Esaú, abriram mão do Poder de Deus e do Palácio Eterno por poder e glória passageiros em vez de serem facilitadores do Projeto de Deus. A opção e alinhamento com o poder terreno atrapalharam o entendimento e dificultaram o propósito. Pelas mãos deles, associados ao poder político da época Jesus foi condenado e julgado.

Como a Igreja pode ajudar a reduzir ou minimizar o problema do aborto ?

Compromisso cristão com a Verdade num mundo de Fakenews

Fake news é o termo moderno para uma prática antiga e que tirou o homem do lugar especial desenhado para ele. Fake news é sinônimo atual para mentira.

Sobre Nós

Refletimos sobre a relação entre o Cristianismo e a política, baseado na Nova Aliança estabelecida por Cristo, considerando sua relevância na promoção da Paz Social num mundo política e ideologicamente polarizado.

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Sobre o criador do espaço: Cristão desde a infância, família cristã, casado, foi líder de jovens, professor de EBD, examinador da Palavra, engenheiro e pesquisador.